Consequências das cotas
O que acontece quando, ao invés de resolver este problema, tomam-se atitudes como esta, de estipulação de cotas, é uma queda substancial na qualidade de ensino das universidades, pois a qualidade do ensino deve acompanhar a capacidade do aluno.
É claro, portanto, que a lista de aprovados, no regime de cotas, não contém realmente os que tiraram as melhores notas (os mais capacitados). O que aconteceria se metade de uma classe fosse incapaz de acompanhar um curso? Todos seriam prejudicados:
1. Os que realmente foram capazes: pois teriam uma diminuição na qualidade do seu aprendizado.
2. Os que entraram graças às cotas: pois seriam os responsáveis pela diminuição da qualidade de ensino.
3. Os que não entraram, ainda que tivessem melhores notas: argumentação óbvia. A pessoa estuda, esforça-se, tira uma nota melhor que outra, e esta outra entra, graças a um diferencial físico (que não é uma deficiência).
4. A universidade pública: em longo prazo pode haver uma migração da qualidade de ensino para as universidades privadas, e a reputação das instituições públicas certamente seria abalada.
5. O país: teremos profissionais menos preparados e qualificados dentre os novos formandos. Médicos, engenheiros, que não são realmente os melhores em suas áreas. Também, em longo prazo, teremos uma quantidade maior de pedidos de bolsas de estudos por parte dos alunos mais pobres, para ingressarem em universidades privadas, que serão pagas com recursos da União. Claro, pois qualquer pessoa quer estudar na melhor universidade.
Haveria, a longo prazo, um desmonte da instituição pública, e de sua reputação. Universidades federais não seriam mais reconhecidas como centros de grandes cientistas e pensadores. Então, para "resolver" (seria melhor dizer: para empurrar) este problema que seria gerado, seriam necessárias leis que obrigassem o Estado a custear o estudo de minorias nas universidades privadas, e todo o problema voltaria ao início, e não teria sido resolvido.
O que acontece quando, ao invés de resolver este problema, tomam-se atitudes como esta, de estipulação de cotas, é uma queda substancial na qualidade de ensino das universidades, pois a qualidade do ensino deve acompanhar a capacidade do aluno.
É claro, portanto, que a lista de aprovados, no regime de cotas, não contém realmente os que tiraram as melhores notas (os mais capacitados). O que aconteceria se metade de uma classe fosse incapaz de acompanhar um curso? Todos seriam prejudicados:
1. Os que realmente foram capazes: pois teriam uma diminuição na qualidade do seu aprendizado.
2. Os que entraram graças às cotas: pois seriam os responsáveis pela diminuição da qualidade de ensino.
3. Os que não entraram, ainda que tivessem melhores notas: argumentação óbvia. A pessoa estuda, esforça-se, tira uma nota melhor que outra, e esta outra entra, graças a um diferencial físico (que não é uma deficiência).
4. A universidade pública: em longo prazo pode haver uma migração da qualidade de ensino para as universidades privadas, e a reputação das instituições públicas certamente seria abalada.
5. O país: teremos profissionais menos preparados e qualificados dentre os novos formandos. Médicos, engenheiros, que não são realmente os melhores em suas áreas. Também, em longo prazo, teremos uma quantidade maior de pedidos de bolsas de estudos por parte dos alunos mais pobres, para ingressarem em universidades privadas, que serão pagas com recursos da União. Claro, pois qualquer pessoa quer estudar na melhor universidade.
Haveria, a longo prazo, um desmonte da instituição pública, e de sua reputação. Universidades federais não seriam mais reconhecidas como centros de grandes cientistas e pensadores. Então, para "resolver" (seria melhor dizer: para empurrar) este problema que seria gerado, seriam necessárias leis que obrigassem o Estado a custear o estudo de minorias nas universidades privadas, e todo o problema voltaria ao início, e não teria sido resolvido.
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