SEJA LIVRE, ESTOU MANDANDO!

Acho engraçado os discursos do sr. Bush. Ele invadiu o Iraque p/ dar liberdade ao povo iraquiano. Mas alguém perguntou o que os iraquianos queriam? E se eles quisessem continuar com o Saddam?

Não é um contra-senso invadir um país e OBRIGAR seu povo a escolher um representante por eleições? E se eles não quisessem?
Ok, o caso do Iraque foi outro, todo mundo sabe. Mas a Tailândia teve um golpe de estado, o mais pacífico que já ouvi falar. E o povo parece estar feliz, pois havia uma imensa corrupção no governo 'livre'. Então, pq o sr. secretário geral da ONU foi falar bobagem, condenar o golpe? Estranho, muito estranho...

Há alguns poucos anos o Exército divulgou uma nota de 'comemoração' pelos 40 anos do Golpe, e se defendeu dizendo que cumprira sua função, afinal, se não tomasse o poder, o país estaria à beira de uma guerra civil. É, realmente, a responsabilidade do Exército era essa, mas ficaram 20 anos no poder!

Mas vamos analisar: o povo, no geral, foi contra? Acho que não. Até hoje encontro muitos que preferiam os tempos em que 'direitos humanos' não existiam. Existia um respeito à POPULAÇÃO em geral, não a dissidentes, grevistas, bandidos, etc. Aliás, a população em geral não sofria; quem sofria eram os que pregavam contra o governo e/ou os bandidos. Mas não é uma coisa que até dá p/ entender? O povo QUERIA a ditadura. Os que pregavam contra a ditadura estavam contra o povo, então os representantes do povo esmagavam as revoltas contra o POVO. Vejo lógica.

Será que não confundiram as coisas? Ir contra o POVO não deveria ser o 'golpe de Estado'? Uma minoria tomar o poder e obrigar o povo a fazer o que ele não quer não é tirar a liberdade dele? Voltando ao começo: não é um contra-senso obrigar alguém ficar escolhendo a cada 4 anos o ocupante da cadeira máxima do país, e chamar isso de liberdade? E se o povo preferisse os militares mesmo?

É de se pensar...