A esquerdização da Universidade - parte 1
O texto ficou longo e em alguns momentos parece tratar de dois assuntos ao mesmo tempo. Bom, é isso mesmo, ele faz um apanhado geral, por isso, por vezes, parece não ter conexões, mas tem. Infelizmente não acho que eu consiga ser mais específico, mais detalhista, mais claro que isso sem escrever um livro, ou uma tese. Mas isso é um blog! Ah, nem reli, tá do jeito que escrevi!
O fim da ditadura militar brasileira começa a dar frutos ideológicos agora. Já se vão vinte e poucos anos da redemocratização. Vamos fazer um pequeno passeio por esse tempo e analisar a moral e os bons costumes brasileiros. Falo isso por ter passado por isso. Eu nasci em 1983, tinha 6 anos quando Collor foi eleito, o primeiro presidente eleito no voto direto. Passei pelos anos 90 compreendendo o mundo primeiro como uma criança, apenas observando, e foi nos anos 90 que comecei a te idéias próprias.
Depois de adulto, pude rever os acontecimentos com outros olhos, e comparar as coisas que vivi com o que de fato aconteceu. Isso é sensacional, pois eu SEI o que aconteceu, não apenas li num livro. A minha geração PASSOU por isso sem ter idéias pré concebidas. As gerações anteriores tinham lado: eram comunistas, ou eram liberais, enfim, e a geração que se segue apenas lerá em livros que, como sabemos, valoriza mais a esquerda (e mente muito pra isso) do que os fatos propriamente ditos.
Depois da redemocratização, o Brasil viveu uma festa. É fácil ver isso assistindo às aberturas de novelas dos anos 90. Imagine uma mulher nua em horário nobre. Pois é, hoje é impensável, a Globo já leva porrada por mostrar mulheres seminuas. Se mostrasse a abertura de Pedra sobre Pedra, o programa seria obrigado a passar depois das 23h. Em 1992, era às 20h em ponto. Falo da TV por ser um retrato do que a sociedade tolera. Existia um medo da volta dos militares, do fim da liberdade de expressão.
Pois bem, a direita estava estigmatizada, com toda a razão, e a esquerda dominou a cena. Não por ser melhor do que a direita, mas simplesmente por ter sido sua maior opositora. Se a esquerda tivesse vencido (falamos de MR-8, José Dirceu, a base do PT), teríamos uma outra ditadura. Claro que a queda da União Soviética, coincidentemente no mesmo período, teve um importante efeito: transformou muitos radicais em moderados. Pois bem, onde ficaram os radicais? À margem da sociedade.
continua
O texto ficou longo e em alguns momentos parece tratar de dois assuntos ao mesmo tempo. Bom, é isso mesmo, ele faz um apanhado geral, por isso, por vezes, parece não ter conexões, mas tem. Infelizmente não acho que eu consiga ser mais específico, mais detalhista, mais claro que isso sem escrever um livro, ou uma tese. Mas isso é um blog! Ah, nem reli, tá do jeito que escrevi!
O fim da ditadura militar brasileira começa a dar frutos ideológicos agora. Já se vão vinte e poucos anos da redemocratização. Vamos fazer um pequeno passeio por esse tempo e analisar a moral e os bons costumes brasileiros. Falo isso por ter passado por isso. Eu nasci em 1983, tinha 6 anos quando Collor foi eleito, o primeiro presidente eleito no voto direto. Passei pelos anos 90 compreendendo o mundo primeiro como uma criança, apenas observando, e foi nos anos 90 que comecei a te idéias próprias.
Depois de adulto, pude rever os acontecimentos com outros olhos, e comparar as coisas que vivi com o que de fato aconteceu. Isso é sensacional, pois eu SEI o que aconteceu, não apenas li num livro. A minha geração PASSOU por isso sem ter idéias pré concebidas. As gerações anteriores tinham lado: eram comunistas, ou eram liberais, enfim, e a geração que se segue apenas lerá em livros que, como sabemos, valoriza mais a esquerda (e mente muito pra isso) do que os fatos propriamente ditos.
Depois da redemocratização, o Brasil viveu uma festa. É fácil ver isso assistindo às aberturas de novelas dos anos 90. Imagine uma mulher nua em horário nobre. Pois é, hoje é impensável, a Globo já leva porrada por mostrar mulheres seminuas. Se mostrasse a abertura de Pedra sobre Pedra, o programa seria obrigado a passar depois das 23h. Em 1992, era às 20h em ponto. Falo da TV por ser um retrato do que a sociedade tolera. Existia um medo da volta dos militares, do fim da liberdade de expressão.
Pois bem, a direita estava estigmatizada, com toda a razão, e a esquerda dominou a cena. Não por ser melhor do que a direita, mas simplesmente por ter sido sua maior opositora. Se a esquerda tivesse vencido (falamos de MR-8, José Dirceu, a base do PT), teríamos uma outra ditadura. Claro que a queda da União Soviética, coincidentemente no mesmo período, teve um importante efeito: transformou muitos radicais em moderados. Pois bem, onde ficaram os radicais? À margem da sociedade.
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