21 setembro 2007

Hacker nos olhos dos outros é refresco...

Engraçado ver o tempo passando... Esses dias eu vi um site hackeado. Zoaram o site do SBT, e deixaram uma mensagem de protesto contra a corrupção. Nada diferente da minha época, quando eu também deixava meu *nome* por aí: uma mensagem engraçadinha e irônica direcionada ao admin do site, a mensagem propriamente dita, e a despedida com nomes de colegas de "profissão".

O que me chamou a atenção foram duas outras coisas: o Português da galera melhorou MUITO. Agora praticamente não existem erros de grafia, e as coisas estão mais pra vírgulas faltando ou sobrando do que pra "menas", "pank", etc... E, o principal, agora as mulheres começam a praticar mais essa dúbia arte, que é encher o saco de quem trabalha pra botar algum conteúdo no ar.

Pois é, agora eu estou do lado dos mocinhos, mas não na publicação ou administração de site, e sim na criação. E nada mudou. Vendo logs, e observando o padrão das invasões (defaces seria o termo correto, mas não ligo), é fácil perceber que a imensa maioria dos auto-denominados hackers continuam sendo molequinhos(as) que querem aparecer (eu queria tbm ué!), que colocam nomes cheios de caracteres especiais (!@#$¨&*) e não passam de script kidies, ou seja, não CRIAM nada, apenas se aproveitam de alguma falha que outra pessoa descobriu e ficam apenas vasculhando a internet, virando madrugadas procurando sites vulneráveis.

Claro que esse terreno ainda é dominado por homens (meninos, vai), mas a quantidade de mulheres perdendo tempo fazendo essas bobagens até me impressionou. Na minha época (ô delícia escrever isso) as meninas eram mais criativas. Evil Angélica sim era o que eu queria pra minha vida. Até hoje ninguém sabe quem é ela, de que país é, o que a motivava. As melhores invasões eram dela. As mais engraçadas, as mais espirituosas. O que terá acontecido com ela? Deve ser gerente de projetos pelo mundo...

Nossa, quanto mais eu penso nessas coisas, penso na vida, no dia-a-dia das pessoas, eu tenho mais certeza que Elis estava certa, e somos todos como nossos pais (metaforicamente falando, né)...

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