Vejam que graça... Uma professora de Geografia da USP diz o seguinte no blog dos (des)invasores:
"Ao não receber os 'estudantes ocupados' da USP a reitora esta dispensando a eles tratamento igual ao que se dá a terroristas e bandidos que exigem dinheiro em troca de reféns. O que se pretende ignorar é o óbvio: eles só estão lutando por uma universidade autônoma e livre das investidas do mercado e da lógica do poder político – suficientemente desmoralizado neste país. Infelizmente jornalistas que pretendem saber alguma coisa, produzem análises irresponsáveis sobre o trabalho desenvolvido na universidade. Enquanto isso, alguns professores (dentro de suas confortáveis bibliotecas e não do lado das barricadas), resolvem dispor de seu espaço privilegiado na mídia, para trocar a luta pela universidade – portanto por uma sociedade melhor - pela defesa do governo Serra. Abdicam assim de prestar um serviço à sociedade à qual pertence a universidade e com a qual todos devem estar compromissados."
Como boa esquerdista, ela não se dá muito bem com a lógica. Vejam só: primeiro ela diz que os estudantes estão lutando por uma universidade livre do que chama de "investidas do mercado". O que é o mercado, senão a própria sociedade num de seus aspectos mais marcantes, a interação comercial? O mercado não é um monstro, uma entidade que assombra. É a sociedade, nada mais que isso. É o motorista de ônibus tanto quanto é o empresário.
Depois, ela arremata: lutar pela universidade (segundo ela, pq eu acho que invadir um prédio público e depredá-lo não é lutar por ele) é lutar por uma sociedade melhor. Como assim? Primeiro o mercado (que é a sociedade) é mau. Depois, a vontade dela é tornar a sociedade melhor. Como, se existe uma luta para produzir conteúdo que NÃO beneficie a sociedade? Como isso é melhorar a sociedade, se uma das coisas que os valentes invasores comemoraram foi a retirada da linha "pesquisa voltada à sociedade" dos decretos?
Mas tudo bem, eu já sabia que a lógica da esquerda é um tanto difusa, míope...
"Ao não receber os 'estudantes ocupados' da USP a reitora esta dispensando a eles tratamento igual ao que se dá a terroristas e bandidos que exigem dinheiro em troca de reféns. O que se pretende ignorar é o óbvio: eles só estão lutando por uma universidade autônoma e livre das investidas do mercado e da lógica do poder político – suficientemente desmoralizado neste país. Infelizmente jornalistas que pretendem saber alguma coisa, produzem análises irresponsáveis sobre o trabalho desenvolvido na universidade. Enquanto isso, alguns professores (dentro de suas confortáveis bibliotecas e não do lado das barricadas), resolvem dispor de seu espaço privilegiado na mídia, para trocar a luta pela universidade – portanto por uma sociedade melhor - pela defesa do governo Serra. Abdicam assim de prestar um serviço à sociedade à qual pertence a universidade e com a qual todos devem estar compromissados."
Como boa esquerdista, ela não se dá muito bem com a lógica. Vejam só: primeiro ela diz que os estudantes estão lutando por uma universidade livre do que chama de "investidas do mercado". O que é o mercado, senão a própria sociedade num de seus aspectos mais marcantes, a interação comercial? O mercado não é um monstro, uma entidade que assombra. É a sociedade, nada mais que isso. É o motorista de ônibus tanto quanto é o empresário.
Depois, ela arremata: lutar pela universidade (segundo ela, pq eu acho que invadir um prédio público e depredá-lo não é lutar por ele) é lutar por uma sociedade melhor. Como assim? Primeiro o mercado (que é a sociedade) é mau. Depois, a vontade dela é tornar a sociedade melhor. Como, se existe uma luta para produzir conteúdo que NÃO beneficie a sociedade? Como isso é melhorar a sociedade, se uma das coisas que os valentes invasores comemoraram foi a retirada da linha "pesquisa voltada à sociedade" dos decretos?
Mas tudo bem, eu já sabia que a lógica da esquerda é um tanto difusa, míope...
Um comentário:
sociedade igual a mercado?
vc tem certeza disso??
Postar um comentário